quarta-feira, dezembro 12, 2007

Rápidas VII

A. Charbonneaunianas 2
Fiquei satisfeito com o post anterior, o texto de número 29, e comprometo-me aqui em buscar mais livros do padre para levá-los à conhecimento das gerações mais novas. Embrenharei-me em sebos para garimpar obras de Charbonneau; acho que dessa maneira conseguiremos, pouco a pouco, ir tirando a grossa casca de poeira que repousa por cima da pedagogia santa-cruzense.


B. Banksy
Descobri recentemente um artista realmente instigante
. Banksy é um artista plástico inglês extremamente crítico e de uma estética, que, na minha opinião, é uma das mais legais que eu já vi. A imagem acima é dele, de uma de suas intervenções urbanas. Legal ver o site.

C. Polícia da gramática
Não podia deixar de manifestar algo a respeito dos "policiais da gramática" que estão rondando o Palavras. Meus escritos e também escritos de comentaristas são escrutinizados em exame cada dia mais atento e afiado. Se eu acho importante escrever certo? Claro. Se eu começasse a escrever em "internetês" aqui minha credibilidade ia para o brejo, certamente. Entretanto não posso deixar de falar que quando esses exames chegam à um nível quase-policial a coisa começa a ficar chata. Nunca disse que alguém não era bem vindo por aqui, nem tenho essa moral toda, nem adianta. A questão é que a crítica gramatical sempre é a mais fácil e, descobrindo um pouco o véu da modéstia, nunca vi um erro por aqui que comprometesse o texto, sua compreensão ou tese. Meu maior desejo é que os policiais da gramática larguem mão dessa chatice.

2 comentários:

jayme disse...

O pior é que, normalmente, os policiais da gramática têm uma atuação mais ou menos equivalente à dos policiais civis do Rio de Janeiro -- pífia. A começar dos que têm o hábito de criticar o uso do gerúndio, sem saber exatamente onde canta o galo. Alguns, surpreendentemente, começam a usar a forma portuguesa, combinando a preposição "a" ao verbo no infinitivo, como se fossem alegres nativos de Figueira da Foz ou Póvoa do Varzim. Esqueça esses caras, meu caro.

Anônimo disse...

é ... bom, que ele faleceu. e a obra ficou póstuma. ou, como talvez dirá teu avô, Seu Armênio, padre só existe na ativa (ou na homilias educacionais - e de geração em geração, o tema da pregação muda radicalmente. porém Charboneau sempre foi comentado por Jayme Serva, Pecus Bilis, e tantos outros que por ali passaram, do que bem me lembro. e se bem me lembro, como alguém de confiança, mas cheio de mistérios e de passagens, rituais inclusive. ritos de passagem, se me entende.

é que hoje tem Blog, estas coisas, dá para republicá-lo, ou revisitá-lo. interessante saber que ninguém o substituiu, sem sucessor, nem vice! estranho ...

hummm, ainda tá todo mundo no aconselhamento. uma hora passa ... ritos, pureza dos ritos. mistura tudo por aqui. tá na fase. e a gente tentando organizar - é da geração, independente de serem pais, mais para mania de ordem com as palavras.