quinta-feira, agosto 30, 2007


Deve estar muito chato ultimamente ler o Palavras. Estes meus últimos posts sobre punhetas filosóficas, sobre bases axiomáticas, premissas e sobre como eu vejo uma boa discussão ficaram cansativos e diferentes dos outros aqui presentes - estes últimos sempre sobre algum assunto mais concreto, plausível, e, assim, com uma maior probabilidade de ficarem mais interessantes e melhor argumentados. Tem um grande problema em escrever estes textos com aquelas opiniões que neles estão.
Em parte causa uma reflexão interna um tanto corrosiva e um início de falta de motivação. Acho que excesso de humildade também é prejudicial, talvez vire uma espécie de sensação contínua e eterna de vexame, de medo da sua produção sempre sair péssima ou voltada à um outro objetivo que não a relevância daqueles aspectos da realidade. Pesar a humildade e a prepotência provavelmente é o caminho contudo é bastante delicada essa balança.
Continuarei aqui no Palavras, evidentemente. Agora muito mais malvado comigo mesmo. Espero que isso dê resultados interessantes.

Ah! E acatarei a sugestão do Marcio. Numerarei os textos a partir dos posteriores à março deste ano começando no primeiro texto sobre a bomba "Será mesmo o rebeldismo-sem-causa?". Não numerei nem os textos do Benjamin nem os recados, avisos e pequenas reflexos - a maioria feita em itálico como esta.
Creio que desta maneira fica mais fácil o acesso e a identificação dos textos.

Obrigado,
Chico.

terça-feira, agosto 28, 2007

Este é um post rápido de felicidade.
Hoje, às 00h40, o Palavras de Ordem acaba de receber o seu 500
º visitante diferente atingindo um número de pessoas que eu nunca imaginei antes.
Queria agradecer sinceramente a todos que prestigiaram a mim, ao Benjamin e à todos nossos contribuidores.
Obrigado pela atenção e grande abraço,
Chico.

sábado, agosto 25, 2007

14.


Amigos;
Me avisem se eu estiver errado nesta indagação, por favor - nesta eu realmente preciso da ajuda de vocês. Estou ciente do meu pedantismo com estes milhares de posts sobre a punheta filosófica - sobre o ter ou não base para se dizer algo e etc. É irritante mesmo para mim e como o Márcio meu amigo diz é um algo meio sem sal, sem polêmica. Talvez algo que nem realmente valha ser lido - ou escrito. É uma discussão em relação à um tipo de humildade que nem sei se chego a possuir. Tudo isso parece e provavelmente é uma tentativa desesperada de justificar todo o meu discurso, meio que adocicá-lo e torná-lo mais tragável, além de se tornar um ciclo de prepotência e "se achice" da minha parte. Gostaria que não fosse, sinceramente.

Num breve passeio que fiz hoje sozinho pensei bastante sobre um assunto que está em voga na minha Faculdade. De quarta para quinta movimentos sociais ocuparam a São Francisco para protestar e foram retirados pela tropa de choque na madrugada. Uma intensa discussão entre calouros está acontecendo por emails e milhares de pessoas dão suas opiniões relevando os mais diversos argumentos. É interessante, é sim, mas isto me incomoda justamente no que tange aquela discussão sobre a falta de bases e tal. Pensei o seguinte durante o passeio.
Supomos que a discussão sobre algo como isso deve ser construtiva, ou seja, o ideal é que falando e sendo ouvido eu possa clarificar minhas idéias e engradecer ou questionar minha própria opinião. Não há problema que esta opinião seja a mesma de outras pessoas contanto que eu pense nela e a tome com consciência. Se a discussão é uma construção como esta pode ficar se eu não tiver todos os tijolos, ou se estiver sem ferramentas, ou se os próprios construtores estiverem sem nenhum plano? Eu sempre preguei ardentemente a discussão aqui em PdO mas nunca tinha pensado na enorme importância de um bom silêncio.

Não sei se isto leva a alguma polêmica mas o fato é que percebi o quanto é necessário esse bom silêncio. Nós, os construtores, precisamos achar as ferramentas todas, procurar os bons materiais para o projeto - projetá-lo junto com o arquiteto - e concluí-lo observando a nós mesmos reparando se na nossa maneira de construir está incutido algum vício, algo impensado que possa fazer a construção sair pendendo para o lado e não para o alto.
Ok, ok, a metáfora é estúpida. Aí entram milhares de perguntas e indagações importantes como o fato de a construção sempre ter de ser para cima (existe uma verdade a ser buscada?) e a questão de realmente sermos diferentes uns dos outros implicando assim que as nossas características muitas vezes são indissociáveis de nós mesmos. Mas eu não estou querendo ir por aí. A construção é para cima não em direção à verdade mas em direção à uma reciprocidade verdadeira e reflexiva que adentra nos construtores. Não defendo também a abstração total da nossa individualidade mas sim a assimilação da humildade frente ao outro e frente à si mesmo. Antes de se dizer que o discurso de alguém é "vazio e cliché" penso que deveríamos ter a autocrítica para pensar se o nosso é e a coragem de - se o for - admiti-lo. Quando falo de vício penso não em coisas que podem ser curadas pois, como se diz, um alcóolatra nunca deixa de o ser, e sim penso no que temos em nossa cabeça e termos de ter consciência disso e saber a sua procedência. Controlar o vício e submetê-lo em relação à uma consciência razoável - não necessariamente racional.
Nossa; estas últimas duas frases não ficaram boas. Acho que adentro questões filosóficas superficialmente e se realmente o fiz peço perdão.
Esta que apresentei é a minha mais sincera opinião. Não justificarei que "é só um devaneio de sábado" ou "é só um rabisco neste caderno" pois estes escritos não o são. Tá lá é para ser lido e não devemos nos justificar diminuindo a importância do que escrevemos ou falando que é "só" um devaneio ou uma "frase solta". Ninguém escreve o que acha imbecil ou algo que não dá valor - não faria sentido eu gastar meu tempo tentando defender aqui algo que não julgo importante ou pertinente. Essa é uma hipocrisia que me irrita pois o que escrevemos tem valor, e muito. Não considero quando leio que "estes escritos são só uns sonhos e viagens" ou qualquer coisa do tipo. Se a pessoa resolveu sentar o traseiro e escrever no maldito computador é porquê tinha alguma motivação, é porquê acha que o que vier a escrever vai acrescentar ou algo a alguém ou algo a si mesmo. Então por quê estes trejeitos inúteis e floreadores de uma realidade inexistente? Para mim o texto mostra o que a pessoa acha e o que ela quer dizer sobre aquele determinado assunto. Todos eles tem compromisso diluído na essência. Creio que devemos admitir e assinar com sinceridade e dignidade nossos pensamentos. "Mas tem gente que não consegue passar o que quer escrevendo", diriam-me alguns. Eu pergunto: Então porquê raios resolveu escrever, filhão?
E que sofram as conseqüências.

domingo, agosto 19, 2007

13.

Bom, este é outro texto que eu resolvi escrever sobre aquela bomba do início do ano. Fora de hora? Talvez. Eu senti um pedantismo no meu texto e não fui capaz de retirar, por favor relevem esta consciência.

***

A hipótese do soluço cíclico do sistema

Soluço: ² (...) fenômeno reflexo que se manifesta por contração espasmódica e involuntária do diafragma, seguida de movimento de distensão e de relaxamento, pelo qual o pouco ar que a contração forçara a entrar no peito é expulso com ruído característico. (...)

Dicionário Houaiss

"As coisas precisam mudar para continuar as mesmas”

Personagem de Alan Delon em “O Leopardo” (Il Gattopardo) de Luchino Visconti (1963)

Devo admitir que tenho outra análise, outra hipótese de análise, para este caso da bomba. Esta que mostrarei neste texto se conecta e toca muitas vezes a análise feita no texto anterior, mas tem uma abordagem diferente que penso ser mais abstrata.
Tese?
"A bomba é como um soluço de um micro sistema ligado ao sistema capitalista pós-moderno – complexo? Nem tanto."
Sendo a escola, sistema doutrinário de controle e ensino, não mais que um micro-sistema, uma máquina burocrática que reproduz os princípios da ordem social capitalista pós-moderna a que serve, não vejo o dito atentado mais do que uma espécie de soluço da estrutura social que vivemos.

Um colégio é nada mais do que uma instituição que visa, de alguma maneira, preparar, moldar reproduzir um certo tipo social, que visa perpetuar nas novas gerações um determinado jeito de ver o mundo. O Santa Cruz não é diferente.

Não podemos perder de vista que o Colégio está inserido em algo e tem seu papel. Não acho que tenha gabarito para discorrer sobre o papel em si principalmente pois, como sabemos, tal texto não passa de uma mera punhetinha filosófica minha, algo que eu faço para demonstrar a vocês como eu sou bom em não agir, não fazer nada, uma postura bastante confortável de observador mas que me deixa num dilema que aqui tratei tantas vezes.

A maneira que o colégio tratou deste assunto que me fez pensar sobre tal conceito, um soluço. Dada a definição do Houaiss vemos “soluço” como um espasmo involuntário, um movimento de distensão e relaxamento que acontece sem controle para normalizar uma situação. E não é isso que vemos nesse caso? A bomba explode; uma brincadeira inconseqüente de jovens pertencentes à classe A da sociedade. A escola se vira indignada para resolver o problema dentro de si mesma usando dos aparelhos e artifícios que tem para tal matéria – desprezando formas externas à sua própria estrutura administrativa. A diretoria se recusa à discutir com os alunos (também membros da comunidade escolar) o ocorrido – feito realizado singular e voluntariamente por alguns professores independentes. Não proponho entretanto uma espécie de inquisição, uma “caça às bruxas”, este não é o ponto. O ponto é discutir com os alunos o porque um deles fez aqui não deixando isso cair em acusações chulas e totalmente desimportantes para a formação deles próprios. A realidade se põe à frente deste corpo social e me coloca uma pergunta na cabeça – seria melhor tratar isso como se não existisse e impor grades, barreiras, justamente à esta discussão? Logo essa? Esta conversa que pode, mais que tudo, começar ou continuar a construir um raciocínio de questionamento? A dúvida numa escola deve ser suprimida? Qual é o porquê disto tudo?

O Colégio trata assim por que lhe convém. É melhor tanto para o colégio reafirmar sua condição de autoridade quanto para toda a sociedade guiada pela elite paulistana continuar sendo guiada pela mesma na repetição da fórmula de sociedade que temos hoje no Brasil – desigual, injusta e maculada por uma total ausência de valores. Não interessa discutir e ensinar a criticar, muito menos se for por meio de um fato concreto, um que está perto, aqui do lado - não uma conquista lá perdida da História num século distante. Aprender a criticar e problematizar um incidente recente, um fato que se viveu, é parte do pensar pleno e humanista que a escola diz que ensina. Agora, se ela faz isso de fato é outra coisa. Já vimos em Palavras de Ordem que discurso e ação no Santa Cruz não dizem respeito à mesma coisa. Na verdade ultimamente venho pensando como definir isso e cheguei à uma boa frase: “o Santa Cruz é um colégio conservador em todos os aspectos mas tem uma complexa maquiagem de discurso que o deixa mais engolível pelas elites ‘intelectual’ e ‘econômica’”.

A bomba, reiterando, é como um soluço. Uma válvula de escape para energia do jovem que, punido eventualmente, não pensa e questiona a origem de seus atos - só muda de posição. Passa de culpado para futuro acusador. Acusador este que será pelo resto da vida – acusador de uma violência que este não percebe que faz parte. É-lhe estendido o que é certo e não há diálogo – utilizando um pouco do pensar de Paulo Freire. Neste caso há extensão e não comunicação.

É evidente que a diretoria não pensa maquiavelicamente: “hahaha, vamos manter o sistema” mas, como já diz a definição de soluço, esta se ajusta, distende e relaxa, involuntariamente, para retornar ao status quo. É bom que existam essas bombas pois trataremos elas sempre assim, desta maneira anti-dialógica e profundamente condizente com a supressão de liberdades que vemos neste aparentemente inocente colégio situado à margem do rio. Liberdade de fazer e de se engajar em qualquer ato com a carga da responsabilidade que este ato implicará. Esta liberdade verdadeira não é só a liberdade de poder matar aulas e sim a de ir e vir, de se discutir sem censura. A liberdade que vem com sinceridade e abertura frente à realidade – não com grades, físicas ou ideológicas.

Temos então, por esta hipótese de análise, a bomba como um ato benéfico para a própria elite que a critica - esta ajuda tanto a formar o papel tão importante de autoridade escolar (que por sua vez suprime o ensino dialógico e a atitude crítica) que a mesma usa para educar seus filhos (que buscarão manter a supremacia política e econômica do grupo) como por constituir uma válvula de escape para a energia transformadora do jovem – energia oriunda de suas transformações mais fisiológicas, mais anatômicas. A questão é que não quero entrar no mérito do “porquê alguém fez isso?” e sim “porque a escola veio a agir desta maneira?”.

E, assim, esperemos a próxima pois muito provavelmente ela virá.

segunda-feira, agosto 06, 2007

12.

E prossigo

Toda esta questão de base é também duvidosa na fonte. Até parece que tenho. O que coloco é que também me incluo nestas constatações podres do nosso círculo social. Enojo-me quando alguém se exclui disso e creio ser este o maior dos males. A visão distanciada, a observação blasé (que muitas vezes pratico), é só parte de uma arrogância que revela nossa ignorância do significado das coisas. Do significado do que é observar propriamente a realidade.

A distância com o mérito de crítica só é válida no plano científico ou acadêmico então? Não, creio que nem sempre. Não é preciso colocar sempre as opiniões numa monografia, tese ou estudo. Basta que o faça concatenando pontos que tenham pertinência e que criem unidade, autoridade e alguma idéia plausível.

Tenho ficado aficionado nos últimos dias por discutir os objetivos das coisas. É sintomática a vontade de passar por cima desta parte nos dias de hoje. É indicativo de que os objetivos seriam subentendidos? – ou que nós pensamos erroneamente que estes o são? Nunca acho suficiente o que falamos sobre estes aspectos de tudo o que fazemos e é por quê na explicação são usados conceitos que sem definição são vagos e replicam meramente o que o interlocutor, no caso eu, quereria ouvir. O problema é que quando se aponta algo desta maneira há necessidade de explicar o que para o tal indivíduo significa aquele conceito – e aí que reside o problema. Palavras como “sistema”, “sociedade”, “crítica”, “alienação” e muitas outras preenchem de vazio os nossos discursos mas na verdade pouco sabemos sobre seu real significado. É algo meio redação-da-Fuvest, creio eu. Decoramos uma fórmula pré-determinada de realizar apontamentos ou críticas e a replicamos muitas vezes de maneira totalmente patética.

Além de tudo isso ainda me irrita como valorizamos aquilo que carrega um lado outsider, “alternativo”, crítico, como pensamos que somos. É essencial para que algo tenha qualidade que isto tenha em si qualquer indício deste lado, mesmo que seja por uma relação fraca e tênue. O problema é que, ao meu ver, nem sempre é bom que as coisas carreguem este lado. Não sei se me faço claro mas quando alguém me diz que tal livro é bom por que mostra bem a nossa sociedade eu penso na seguinte pergunta em minha cabeça: “e por que é bom que se mostre a nossa sociedade?”. As coisas não têm qualidade por que fazem crítica ou retratam a realidade da vida do nosso país e sim por que fazem isto de alguma maneira. Às vezes esta maneira é não fazendo crítica. Outras vezes é utilizando um recorte e uma metodologia interessante. Em suma (lembrando uma conclusão fuvestiana), não creio e afasto a idéia de que as coisas que carregam, por exemplo, um ataque na essência da nossa elite sejam interessantes. Podem ser – ou não. Assim como um livro sobre a organização biossocial das abelhas pode ser interessante – ou não.

Depois continuo.

sábado, agosto 04, 2007

11.

Já estou farto


Amigos e amigas, devo dizer que já estou farto. Para mim já chega - cheguei no meu limite. Um pensamento me devora iniciado pelo texto do meu querido amigo Benjamin; um pensamento a respeito do que somos. Como assim "somos"?, perguntaria o ávido leitor!
Devo dizer que talvez numa atitude muito blasé igualmente sincera me dá nojo tudo o que nós (frequentadores diretos e em potencial deste blog e dos meus círculos sociais em geral) somos. Não importa aonde eu coloque o meu foco de pensamento eu posso ativar a metralhadora giratória de críticas e muitas vezes de palavras de baixo calão contra tais objetos observando tudo o que está em minha volta com extremo asco. É evidente que existe o afeto, a amizade, além ou simultaneamente a este sentimento mas que ele existe - existe.
Somos todos uns bundões, uns relaxados, e nada queremos fazer para isso parar de ser - afinal de contas qual seria a serventia. Não consigo sinceramente ver a diferença entre alguém que aqui escreve, como eu, ou uma pessoa que nunca na vida pudesse ter o interesse de ler qualquer coisa que aqui está escrita mas ao mesmo tempo frequente o mesmo ambiente social que eu, que vocês. Essa história de "poder da palavra" parece para mim agora um mero subterfúgio, apenas um golpe lépido com os pés para jogar areia nos olhos do touro que nos olha. O "poder da palavra", da discussão, que admito que muito defendi, é na realidade a maldita "punheta filosófica", e nada mais. Mostramos como somos mais inteligentes que os outros. Usamos táticas retóricas, mesmo sem saber, para, mesquinhamente, interagir dentro do nosso próprio grupo praticando um onanismo que só produzirá prazer e frustração para nós mesmos.
O objeto de nossas discussões é, na maioria das vezes, muito mais digno do que propriamente discutimos. Não sei como propor isso mas creio que deveríamos ter mais respeito com termos diversos e complexos como já foi bem colocado por Márcio em um de seus comentários nos textos anteriores quando demonstrou sua preocupação com a palavra "sociedade". Penso as vezes numa lei que proibisse as afirmativas, enunciados, respostas, posts, comentários, textos, ensaios e qualquer coisa que eventualemente pudesse surgir com caráter leviano, indigno, desrespeitoso - isso para com o tema tratado. É óbvio que não proponho censura, amigos; só penso em maneiras impossíveis e imorais para solucionar meu problema de hoje - posso?
E aí entra a discussão da falta de base¹. Quem fala sem base - e se engana quem não dá importância à isso - inevitavelmente descredibiliza a discussão; e não só a sua discussão particular mas como todas as que o leitor possa vier a participar. Ele impinge uma marca eterna que fala e repete incessantemente que uma pessoa pode falar sobre qualquer coisa em qualquer hora - mas isso tem problemas! Muitos! Isso causa uma reação em cadeia que desqualifica toda a nossa época. Isso enche de lixo nossos ouvidos com opiniões das mais diversas. Isso lota o mundo de sabichões. O falatório sem base é na verdade o alicerce da punheta filosófica - ou seria o contrário? De qualquer maneira é certo que estes aspectos andam juntos e flertam com animosidade.
E por que deveria me eximir de tudo isso? Mesmo este texto é uma porcaria de punheta filosófica dedicada somente ao meu bel-prazer e minha carência de atenção - à nossa carência de atenção.
Ninguém faz nada de graça. Se esta pessoa está fazendo é por que naquilo vê alguma vantagem. Talvez o problema seja que ninguém as avalie profundamente.

¹Bom, para esclarecer minha querida amiga Tainá
o que eu chamo de não ter base é falar uma coisa sem ter na própria mente argumentos que respaldem tal afirmação. É levianamente mostrar propriedade em relação à um assunto mas no fundo usar expressões que são muito delicadas de serem usadas.